Abortos de Repetição e Trombofilias

Sendo um assunto bastante comum, o aborto é uma das maiores preocupações para as gestantes. Tendo diferentes causas como, por exemplo, genéticas, anatômicas, endócrinas e alogênicas é necessário ter atenção aos sinais corporais. Há uma classificação para os abortos que ocorrem antes das 22 semanas de gestação por três ou mais vezes consecutivas, sendo caracterizado como aborto de repetição. Há vários estudos no sentido de atribuir os abortos às trombofilias, mas essa relação causa – efeito que deve ser cuidadosamente avaliada.

O que são trombofilias?

As trombofilias são caracterizadas pela propensão ao desenvolvimento de trombose, que são formações de coágulos no sangue e nos trombos. Como consequência, essa condição pode entupir as veias e artérias. A trombofilia pode ser uma condição genética ou adquirida durante a vida após doenças como câncer, por exemplo. Há alguns sintomas que podem facilitar a identificação dessa doença, como:

• Inchaço nas pernas;
• Dores físicas independente de esforços físicos;
• Alta temperatura no membro atingido;
• Dilatação das veias.

Relação do aborto com as trombofilias

Como as trombofilias atingem diretamente a rede sanguínea, é possível que o desenvolvimento do feto fique comprometido. Sendo assim, com coágulos pode ocorrer a diminuição do fluxo que chega até a placenta e, consequentemente, cause danos ao feto até a sua perda. Alguns hábitos que podem colaborar para o aumento de riscos, como é o caso do tabagismo e consumo de álcool. Além dos riscos para o bebe, caso essa patologia não for tratada, pode acarretar em embolia pulmonar, podendo ser fatal para a gestação.

Tratamento

Cada caso deve ser tratado individualmente e com o acompanhamento de um profissional. O mais comum é a prescrição de medicamentos, para, assim, evitar riscos para a mãe e o bebê. É importante ressaltar que nem sempre o quadro de trombofilias agrega riscos para a gravidez, porém é necessário um acompanhamento médico para evitar problemas.